Bem antes de invadir a Ucrânia, Putin e seus oligarcas trombeteavam que em 48 horas o exército russo tomaria Kiev, a capital ucraniana, e apagaria do mapa um país que para eles não deveria existir.
Quando, porém, após a fracassada
tentativa inicial, as colunas russas se retiraram vergonhosamente, entre os
incontáveis restos de veículos havia um caminhão com fardas de gala com a
medalha da “Vitória de Kiev”, para os soldados ostentarem na almejada passeata
da vitória...
A diferença numérica de ambos os
exércitos levou o oligarca Konstantin Malofeev, que se diz cristão, a exaltar o
apagamento da Ucrânia como povo e país de modo fulminante.
Mas no momento em que escrevemos
esta matéria a situação se inverteu e os ucranianos estão conseguindo deter os
exércitos de Putin. — O que aconteceu?
Seria simplificação falar em
milagre. O noticiário aponta para uma convergência de fatores naturais contra o
Moloch assassino, mas é impossível não se perguntar sobre a ação da
Providência. Vejamos esquematicamente.
1. Quando Kiev estava quase
cercada, apareceram no céu nuvens formando uma figura parecida com São Miguel
Arcanjo, padroeiro da cidade.
Os fiéis telefonaram para o
arcebispo-mor greco-católico Dom Sviatoslav Schevchuk. Ele esclareceu em vídeo
que se tratava de nuvens e que os telefonemas provinham de todo o país.
Explicou que Deus pode se manifestar por meio de elementos naturais.
E concluiu: “Hoje percebemos que
o comandante-em-chefe da hoste celestial está lutando pela Ucrânia. Hoje
rezamos: ‘Ó São Miguel Arcanjo e toda a milícia celestial, derrubai o demônio
que deseja nos derrubar!’”.
2. O “Patriarca de Moscou” Kirill
(ou 'agente Mikhailov' na antiga KGB), vistoso agente de propaganda de Putin,
qualificou a desapiedada invasão de ‘justa’ e ‘santa’. Ele é o chefe da igreja
russa, dita ortodoxa.
Diante dos crimes de guerra do
exército russo, bispos, sacerdotes e muitos fiéis querem depô-lo, diretamente
ou em assembleia, mas temem represálias de Putin.
Por isso pensam abandonar essa
igreja cismática, aumentando assim as chances de conversões à Igreja Católica.
3. Aproximadamente seis mil cidadãos russos foram presos nas manifestações contra a guerra nas grandes cidades da Rússia. Correram boatos em Moscou de que generais descontentes desejavam depor Putin, que sem dar explicação destituiu alguns deles.
4. A “guerra psicológica” de
Putin durante três décadas tentou criar a imagem dele ser um novo “Carlos
Magno” ou “Constantino”, líder mundial dos “conservadores”.
As atrocidades da guerra
revelaram quem é ele...
Putin mostrou ser o maior
criminoso do século, continuador — como ele sempre disse — de Stalin, cuja URSS
sonha restaurar.
5. Sete (tal vez oito) generais
russos morreram na Ucrânia.
Um deles — que havia prometido a
vitória em 48 horas, mas que após 30 dias perdeu metade de seus homens e deixou
o resto sem comida, água e diesel — foi intencionalmente esmagado por um tanque
dirigido por um soldado russo enfurecido.
Os generais assumiram a liderança
das unidades que se negavam a avançar, ficando mais expostos.
Inexplicada falha nas
comunicações russas levou oficiais a usarem celulares que fornecem a
geolocalização deles, facilitando assim a pontaria ucraniana.
Já são pelo menos 15 os oficiais
de alta patente mortos na Ucrânia.
6. O seminário católico de Vorzel, perto de Kiev, foi saqueado.
Dom Vitaliy Kryvytskyi, Bispo de
Kiev, contou que os russos quebraram uma imagem de Nossa Senhora de Fátima e
saquearam pilharam tudo o que puderam, mas não conseguiram matar ninguém.
Eles parecem ter percebido Quem é
sua grande adversária.
7. Moscou comemorou a ocupação da
área da antiga usina nuclear de Chernobyl, expulsou seus engenheiros e
seguranças, e montou um grande acampamento militar sobre o interditado depósito
de cinzas radioativas apelidado “Floresta vermelha”, pela estranha cor que
adquiriram os pinheiros.
Foram além. Cavaram trincheiras, abriram estradas e usaram da água, absorvendo radioatividade. Após um mês, os soldados sofriam estranhas doenças, até se detectar a causa.
A tropa se revoltou e o
acampamento foi abandonado. O último comboio de doentes partiu com 300 soldados
cujo prognóstico de vida é de apenas um ano.
8. A força aérea russa deveria
ter ficado com a supremacia nos primeiros dias por sua imensa superioridade,
mas até hoje não ousa entrar no espaço aéreo ucraniano.
Os pilotos russos alegam a
eficácia e coragem da pequena aviação da Ucrânia, aliás pior equipada, voam até
a fronteira, disparam seus mísseis e voltam para as suas bases.
9. O número de tanques ucranianos aumentou,
apesar das perdas na guerra.
No 44º dia de guerra, a Rússia
perdera 2.770 blindados (incluídos 476 tanques), 1.041 (191 tanques) deles
capturados pelos ucranianos, que os consertaram e reutilizam contra os ex-donos.
Muitos russos fugiam de seus
tanques e abandonavam o combate. Outros sabotavam seus veículos e voltavam a
pé, alegando avarias.
Camponeses ucranianos
transformavam esses veículos em caminhões para a lavoura.
Um militar russo entregou seu
tanque pesado intacto em troca de dez mil dólares e um RG ucraniano, enquanto
seus colegas voltavam a pé para suas casas. Ucrânia fez uma tabela com o preço
de cada arma útil mais o RG como recompensa aos militares russos que entregam
as armas.
10. Usando mísseis portáteis diversos, punhados
de soldados ucranianos de infantaria arrastam-se pelas plantações, emboscam
colunas de tanques pesados e as põem em fuga.
11. Ainda está inexplicada a explosão e
afundamento do cruzador e nave capitânia russa “Moskva” (ou Moscou) no Mar
Negro. Foi o orgulho da Marinha russa de 196 metros de comprimento, avaliada em
mais de um bilhão de dólares, e tida como inatingível.
12. Em Lviv, segundo testemunha, as procissões católicas em torno das igrejas não cessam, e quando soam os alarmes de bombardeio, são transferidas para os porões ou criptas das igrejas.
A guerra não terminou e momentos
ainda mais trágicos se anunciam.
Uma coisa, porém, é certa: a mão
da Divina Providência está pesando a favor dos católicos ucranianos contra os
inimigos da civilização cristã.
A hora da conversão da Rússia
prometida por Nossa Senhora em Fátima parece se aproximar.
Por Luis Dufaur
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