O Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem

Introdução

Apresentamos a seguir e em outros posts um resumo do Tratado de São Luís Maria Grignion de Montfort, com os pontos mais cruciais dessa obra frutuosa. O presente resumo foi baseado na tradução do texto original francês.

Foi pela Santíssima Virgem Maria que Jesus Cristo veio ao mundo, e é também por Ela que deve reinar no mundo.

 A Humildade de Maria


Maria permaneceu oculta durante a sua vida. Deus Pai consentiu em que Ela não fizesse milagres em vida (ao menos manifesto), embora lhe tivesse dado poder para isso. Deus Filho consentiu que falasse muito pouco, embora tenha lhe comunicado a Sua sabedoria. Deus Espírito Santo consentiu que Seus Apóstolos e Evangelistas falassem pouquíssimo sobre Ela, apenas o necessário para tornar Jesus Cristo conhecido.


Maria, a obra-prima de Deus

Maria é a obra-prima por excelência do Altíssimo. Maria é a fonte selada e a esposa do Espírito Santo, onde só Ele tem entrada. Maria é o Santuário e o Repouso da Santíssima Trindade.

Todos os dias, de um extremo a outro da Terra, no mais alto dos céus, no mais profundo dos abismos, tudo proclama a admirável Virgem Maria. Os nove coros dos anjos, homens e mulheres de todas as idades, condições e religiões, os bons e os maus, e até os próprios demônios são forçados a chamá-la bem-aventurada.

Foi o meu coração que ditou o que acabo de escrever com particular alegria, a fim de mostrar como Maria Santíssima tem sido insuficientemente conhecida até agora, e como é esta uma das razões pelas qual Jesus Cristo não é conhecido como deve ser. Portanto, se é certo que o conhecimento e o Reino de Jesus Cristo se estabelecerão no mundo, será por uma necessária consequência do conhecimento e do Reino da Santíssima Virgem Maria. Ela trouxe Jesus ao mundo na primeira vinda, e há de fazê-Lo resplandecer também na segunda vida.

Contínua em outra postagem.

Tradução do original em francês: Traité de la Vraie Dévotion a la Sainte-Vierge, par le vénérable serviteur de Dieu, Louis-Marie Grignion de Montfort, troisième, Gaume Frères libraires-èditeurs, 1846.

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