Cardeal Burke: Consagração da Rússia a Nossa Senhora é 'mais necessária agora do que nunca'
A consagração da Rússia a Nossa Senhora pedida em Fátima
agora é “mais necessária do que nunca” defendeu em 20 de maio
de 2020 o cardeal Raymond Burke.
O Cardeal fez o urgente apelo no Fórum Virtual da
Vida em Roma, organizado pela Voz da Família.
Ele sublinhou que a atual crise mundial de coronavírus mostra a
necessidade mais premente – “mais necessário agora do que nunca” – de extinguir
o foco dos males que flagelam da humanidade.
A pandemia patenteou que os "erros da Rússia"
estão instalados no mundo comunista – países e movimentos – e dali se irradiam
para todo o planeta.
O Cardeal conectou os erros da Rússia comunista à crise
atual, destacando o papel proeminente que o regime comunista ateu da China
desempenhou na pandemia global.
“A consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Maria é
mais necessária hoje do que nunca”, insistiu ele segundo recolheu Life Site.
“Quando testemunhamos como o mal do materialismo ateísta,
que tem suas raízes na Rússia, dirige de maneira radical o governo da República
Popular da China, prosseguiu, reconhecemos que o grande mal do
comunismo deve ser curado em suas raízes através da consagração de
Rússia, como Nossa Senhora ordenou.
“Para o impedir, virei pedir a consagração da Rússia a Meu Imaculado Coração e a Comunhão reparadora nos primeiros sábados.
“Se atenderem a Meus pedidos, a Rússia se converterá e terão paz; se não, espalhará seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja.
“Os bons serão martirizados, o Santo Padre terá muito que sofrer, várias nações serão aniquiladas. “Por fim, o Meu Imaculado Coração triunfará.
“O Santo Padre consagrar-Me-á a Rússia que se converterá e será concedido ao mundo algum tempo de paz.
“Em Portugal se conservará sempre o dogma da Fé, etc.” (Carmelo de Coimbra, p. 63).
“Reconhecendo a necessidade de uma conversão total do
materialismo ateísta e do comunismo para Cristo, o chamado de Nossa
Senhora de Fátima para consagrar a Rússia ao seu Imaculado Coração, de acordo
com sua instrução explícita, permanece urgente.”
O Fórum Virtual da Vida em Roma, aconteceu de 20 a 22 de
maio, e teve como tema “Coronavírus à luz de Fátima: uma tragédia e uma
fonte de esperança”.
A palestra do Cardeal “Fátima: a resposta do Céu para um
mundo em crise”, tratou antes de tudo da pandemia de coronavírus, da suspensão
atual das liberdades e das ameaças de piores violações aos direitos da pessoa
humana, registrou Life Site.
Burke declarou que “nunca é moralmente justificado
desenvolver uma vacina através do uso de linhas celulares de fetos abortados” e
que o simples pensamento de que ela seja injetada no corpo de uma pessoa é
“absolutamente abominável”.
Ele também observou que a vacinação não pode ser imposta “de
maneira totalitária” aos cidadãos.
Ele também criticou as propostas de colocar
microchips sob a pele das pessoas, o que lhes permitiria ser “controlados pelo
Estado em relação à saúde e a outros assuntos”.
Estas monstruosas propostas estão chegando da China, cujo
regime suspeito de ter acobertado e favorecido a eclosão da pandemia, agora se
arvora sem título algum de líder mundial na luta contra o Covid-19.
Burke disse que a atual quarentena não é modelo de como Deus
“nos chamou para viver” de forma estável. Aliás, se prolongando
abusivamente mais se assemelharia à ditadura comunista.
O Cardeal observou que há pessoas usando a pandemia
para promover um “governo mundial único”, impor utopias ambientalistas
e até mudanças radicais na prática da fé católica.
O Cardeal também criticou a maneira como alguns líderes da
Igreja reagiram à pandemia do COVID-19, dizendo que houve um “fracasso” em
anunciar o Evangelho e insistir para que a Igreja possa continuar sua missão.
“Sacerdotes e bispos individuais têm sido sábios e corajosos ao encontrar os meios para permanecer perto do rebanho de Deus sob seus cuidados, principalmente levando os sacramentos aos doentes e moribundos.
“Mas, infelizmente, a impressão geral entre os fiéis é que seus hierarcas foram afastados deles ou os abandonaram”, disse o cardeal.
“Agora há semanas vem sendo negados os sacramentos à maior parte dos fiéis”. Mais uma semelhança com os regimes comunistas, acrescentamos nós.
Burke deplorou a interferência do Estado no culto da
Igreja durante a pandemia.
Ele criticou as propostas de novas formulações materiais na
presença e prática religiosa, quando a epidemia termine, inclusive tornando a
participação na missa de domingo opcional para os fiéis.
O cardeal refutou os pastores que consideram os fiéis
católicos egoístas por quererem os sacramentos durante a emergência, dizendo
que esse desejo dos leigos está “no coração da nossa fé”.
Burke também criticou os métodos irreverentes propostos para
a Comunhão dos Fiéis.
Burke sublinhou o assunto da República Popular da China,
observando que a ditadura acredita que única religião aceitável é a própria
China.
O Cardeal disse que seu papel na gênese da pandemia, sua
influência sobre as autoridades de saúde e seu poder sobre outras nações
levantaram graves interrogações.
O Cardeal destacou que o materialismo ateu e o comunismo
que ameaçaram a fé católica em 1917, ano aliás em que Fátima colidiu com a
Revolução Bolchevista, continuam a ameaçar o mundo através da República Popular
da China.
De fato, a China não é mais do que um subproduto
revolucionário dos “erros da Rússia” que Nossa Senhora advertiu que flagelariam
o mundo se não fazia penitência.
O Cardeal explicou que a pandemia e os conchavos montados
pelo ambientalismo e a teologia pós-conciliar chamaram a atenção do público
para as mensagens de Fátima.
O Cardeal Burke recomendou rezar diariamente pela conversão
da Rússia, para que essa faça penitência e repare os pecados que espalhou no
mundo.
Acrescentamos que essa expansão dos erros da Rússia não
poderia ter acontecido sem a cumplicidade de revolucionários igualitários e
sensuais, herdeiros da Revolução Francesa e da Revolução Protestante, que agem
na cúpula dos países livres e no próprio Vaticano.
Por Luis Dufaur, ele é Escritor, jornalista, conferencista de política internacional,
sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs.
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