A Irmã Lúcia explicou por várias
vezes: “Nossa Senhora de Fátima NÃO pediu a consagração do mundo, mas sim a
Consagração da RÚSSIA”.
Reproduzimos aqui testemunhos de
várias entrevistas pessoais com a Irmã Lúcia ao longo de muitos anos, em que
ela frisa este ponto repetida vezes:
a)
Em Our Lady of Fatima (1947), p. 226, o
Professor William Thomas Walsh relata: “Lúcia explicou claramente que Nossa
Senhora não pediu a consagração do mundo ao Seu Imaculado Coração. O que Ela
pediu especificamente foi à consagração da Rússia.”;
b)
No livro Vision of Fatima, 1949, p. 80, o Padre
Thomas McGlynn referese ao facto de a Irmã Lúcia fazer questão em corrigir
‘consagração do mundo’ para ‘consagração da Rússia’. “Não!” disse a Irmã Lúcia.
“O mundo não! A Rússia, a Rússia!”;
c)
No livro Il Pellegrinaggio delle Meraviglie,
publicado sob os auspícios do Episcopado italiano (Roma, 1960, p. 440),
conta-se uma revelação pouco conhecida de Nossa Senhora de Fátima à Irmã Lúcia.
A Virgem Maria apareceu à Irmã Lúcia em Maio de 1952 e disse: “Faz saber ao Santo
Padre que continuo à espera da Consagração da Rússia ao Meu Imaculado Coração.
Sem a Consagração, a Rússia não poderá convertesse, nem o mundo terá paz.”;
d)
O Padre Umberto Maria Pasquale, S.D.B., conhecia
a Irmã Lúcia desde 1939. Até 1982, tinha recebido 157 cartas dela. Em 12 de
Maio de 1982, o Padre Umberto escreveu em L’Osservatore Romano (o jornal
oficial do Vaticano) que Nossa Senhora de Fátima nunca pedira a consagração do mundo,
mas apenas a da Rússia;
e)
Em 5 de Agosto de 1978, perguntou-lhe em pessoa:
“Nossa Senhora alguma vez lhe falou da consagração do mundo ao Seu Imaculado Coração?
E a Irmã Lúcia respondeu: “NÃO, Senhor Padre Umberto, NUNCA! Na Cova da Iria em 1917, Nossa Senhora
prometeu: ‘Virei pedir a Consagração da Rússia’...”;
f)
O Padre Umberto, desejando uma resposta escrita
á sua pergunta, escreveu uma carta à Irmã Lúcia. Em 13 de Abril de 1980, a Irmã
Lúcia respondeu-lhe: “Respondendo à sua pergunta esclareço: Nossa Senhora, em
Fátima, no Seu pedido, só se referiu à Consagração da Rússia...”;
g)
O Padre Manuel Rocha, português de origem, foi o
tradutor dado ao Professor Walsh para a entrevista acima citada. Refere-se a um
pormenor que torna ainda mais claro que estamos todos em risco se a Consagração
da Rússia não for feita a tempo. Em continuação do que o Sr. Walsh disse acima,
citamos: “Mas ela (a Irmã Lúcia) disse
mais que uma vez, e com ênfase deliberado: ‘O que Nossa Senhora quer é que o
Papa e todos os Bispos do mundo consagrem a Rússia ao Seu Imaculado Coração num
dia especial. Se isto se fizer, Ela converterá a Rússia e haverá paz. Se não se
fizer, os erros da Rússia espalhar-se-ão por todos os países do mundo.’”
(Professor Walsh) “Quer isto dizer, na sua opinião, que todos os países, sem
excepção, serão vencidos pelo Comunismo?” (a Irmã Lúcia:) “SIM!” (Our Lady of
Fatima, 1947, p. 226). O Padre Rocha
testemunhou que o Sr. Walsh queria ter a certeza quanto à resposta da Irmã
Lúcia e repetiu a pergunta, acrescentando: “quer dizer, os Estados Unidos da
América também?” A Irmã Lúcia respondeu novamente: “SIM!” (Isto encontra-se no
livro The Wonders She Performs, 1986, p. 160.).
Irmã Lúcia perguntou a Jesus por
que razão Ele não convertia a Rússia, a não ser por meio da Consagração
específica da Rússia. Jesus respondeu: “Porque quero que toda a Minha Igreja
reconheça essa consagração como um triunfo do Coração Imaculado de Maria, para
depois estender o Seu culto e pôr, ao lado da devoção do Meu Divino Coração, a
devoção deste Imaculado Coração”.
A única maneira de converter a
Rússia é esta: que o Papa e os Bispos, no mesmo dia, ao mesmo tempo, pronunciem
juntos, solene e publicamente, o ato de Consagração da Rússia, especificamente
nomeada, ao Imaculado Coração de Maria.
Só então o mundo terá Paz. A
alternativa de não obedecer á ordem da Rainha do Céu é que “várias nações serão
aniquiladas” e as nações sobreviventes serão escravizadas.
“Sem a Consagração, a Rússia não
se poderá converter, e o mundo não terá paz.”
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